Terrorismo mata 53 civis na Síria

Marco Guerra – Cidade do Vaticano

O terrorismo está mais uma vez  fazendo a Síria sangrar, como comprova uma execução em massa de civis. Diferentes fontes parecem concordar sobre a dinâmica do ataque, mas não sobre a mão que o moveu.

A dinâmica do ataque

De acordo com a mídia governamental e o Observatório Sírio de Direitos Humanos, os milicianos capturaram um grupo de cerca de 80 pessoas em áreas rurais perto de Palmyra, no centro da Síria, que coletavam trufas, atividade em que a população local está envolvida neste período, para depois revendê-los nos mercados para obter algum sustento econômico. Pelo menos 16 foram supostamente mortos no local, os outros mais tarde para um total de 53 vítimas que foram encontradas com ferimentos de bala na cabeça. Em vez disso, cerca de trinta prisioneiros foram libertados.

O governo acusa o EI

O governo de Damasco aponta o dedo para os terroristas do autoproclamado Estado Islâmico que ainda estão ativos com algumas células na área e vêm realizando ataques, apesar do fato de que em 2019 ter sido anunciada a queda de seus últimos redutos. O Observatório e as oposições não excluem, ao contrário, que os agressores eram na verdade jihadistas xiitas pró-iranianos. No momento não há reclamações e na difícil situação na Síria é difícil atribuir a paternidade do ataque.