Sudão. Um mês de conflito bélico: a população extremada e o país no caos
Vatican News
Os combates e os saques continuam a impedir que os grupos humanitários trabalhem para apoiar a população sudanesa extenuada após um mês de conflito armado. A situação no país parece não ter arrefecido, apesar dos vários acordos de cessar-fogo acordados entre as partes e rapidamente violados.
Situação dos civis é cada vez mais grave
As agências se concentraram na evacuação de seus funcionários internacionais e na realocação de alguns funcionários nacionais também. A maioria dos sudaneses permanece no país, juntamente com muitos padres e irmãs missionários. Alguns esperam que as coisas voltem ao normal, enquanto outros não podem sair porque não têm dinheiro para o transporte ou capacidade física para se deslocar.
Com base na situação atual, parece não haver esperança de uma solução política iminente entre os dois generais golpistas, o chefe do exército federal Abdel Fattah al-Burhan e seu ex-vice Mohamed Hamdan Dagalo, conhecido como Hemeti, que lidera as Forças de apoio rápido (Rsf) paramilitares, e a população corre o risco de passar fome. A situação dos civis é cada vez mais grave. Na semana passada, uma ponte aérea humanitária da União Europeia foi estabelecida e transportou sua primeira ajuda humanitária.
Um mês após o início dos confrontos, que até agora causaram 800 mortes de civis somente em Cartum, milhares de feridos e quase um milhão de deslocados, há relatos de que várias sedes diplomáticas foram atacadas nesta segunda-feira, 15 de maio.
Embaixadas invadidas e saqueadas
Depois da embaixada da Somália, a embaixada da Jordânia também foi invadida e saqueada. Dias atrás, o centro cultural saudita foi devastado. Confrontos armados também ocorreram perto de um hospital na área de Bahri, ao norte de Cartum.
O hospital não está funcionando, os doentes e os profissionais da saúde foram evacuados desde o início da guerra. Atualmente, a estrutura, que sofreu grandes danos com o bombardeio do exército, é usada pelas forças de emergência como abrigo e unidades de defesa antiaérea foram instaladas em seu pátio.
Com Cartum ainda sob assédio, as agências da ONU e as organizações internacionais estão estabelecendo novas bases de operações em Porto Sudão, ao longo do Mar Vermelho, embora a cidade esteja longe de muitas áreas que precisam de ajuda.
Com (Fides)
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