Papa Francisco visita a terra natal de Padre Pio
Cidade do Vaticano
Por ocasião do 50º aniversário da morte de São Pio de Pietrelcina o Papa Francisco fará uma breve, mas intensa visita a San Giovanni Rotondo e a Pietrelcina, com encontros com fiéis, frades capuchinhos, doentes e particularmente com as crianças que sofrem de câncer. O Papa poderá venerar também “o mistério de Deus no corpo do único sacerdote crucificado na história da Igreja”, ou seja, o único sacerdote, que se saiba, a receber os estigmas, porque São Francisco era um diácono.
Padre Pio e Papa Francisco no sinal da Misericórdia
Papa Francisco já testemunhou sua sensibilidade para com o santo ao Trasladar o corpo de São Padre Pio a Roma durante o Jubileu da Misericórdia, evidenciando a importância do confessor que leva misericórdia em um mundo ferido.
É dada também grande importância ao crescimento de grupos de oração de Padre Pio na América Latina, do Norte e África que conta também com a presença de muitos jovens.
A primeira vez de um Papa em Pietrelcina
“Atualmente somos cerca de 10.500 frades capuchinhos no mundo, e estamos muito felizes com essa visita” diz Frei Belpiede,”mas não posso arriscar quanto ao número de fiéis que estarão presentes para receber o Papa Francisco que é o terceiro papa que visita San Giovanni Rotondo, recorda o frade que entrevistamos.
R. – Padre Pio recebeu a visita de São João Paulo II e também do Papa Bento XVI, agora o nosso Papa visita não só San Giovanni Rotondo – onde se encontra o corpo de Padre Pio – mas também Pietrelcina, na localidade de Piana Romana. “Jesus esteve em Pietrelcina, e ali aconteceu tudo”
Porque os primeiros estigmas, não os permanentes de 1910, foram recebidos em Piana Romana…
R. – Exatamente. Há um antigo olmo, ainda se conserva o tronco, sob o qual Padre Pio recebeu os estigmas que depois desapareceram. Depois de vários acontecimentos, esses estigmas tornaram-se permanentes em 20 de setembro de 1918 em San Giovanni Rotondo.
De fato, neste ano celebra-se o Centenário dos estigmas permanentes…
R. – Sim, é o centenário dos estigmas chamados “públicos”, ou seja, os conhecidos. Os estigmas permaneceram abertos por 50 anos. Esses sinais não são explicados pela medicina: como é possível que cinco feridas fiquem abertas por cinquenta anos sem infecções, gangrenas ou que não se cicatrizem. Ao invés de seguir o processo normal das feridas, ou seja, cicatrizarem-se ou levar à morte por necrose, as feridas de Padre Pio depois de 50 anos abertas, começaram a se cicatrizarem pouco antes da sua morte. Quando morreu sua pele não tinha nenhum sinal das feridas. Tudo isso está documentado no processo de beatificação e canonização.
O senhor recordava a definição de Paulo VI sobre o santo: foi “um homem de oração e sofrimento”. Papa Francisco vai venerar o mistério de Deus no corpo de Padre Pio?
R. – Certamente vai venerar o mistério de Deus presente neste Santo. No Centenário dos estigmas, a 50 anos da morte, o Papa vai agradecer a Deus pelo dom desse grande Santo.
Qual é a mensagem de Padre Pio para o homem de hoje, que em relação ao passado, é mais secularizado?
R. – Posso dizer de forma sintética: encontrar a si mesmo sob a árvore da Cruz. O homem se perde, se afasta de Jesus Cristo: sob a árvore da Cruz há a cura, a salvação, a alegria, a esperança, o amor e a vida.
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