Nada pode justificar uso de armas químicas, diz Papa em novo apelo pela Síria
Cidade do Vaticano
“Notícias terríveis de bombardeio vêm da Síria com dezenas de vítimas (...) atingidas pelos efeitos das substâncias químicas contidas nas bombas (...). Nada pode justificar o uso de tais instrumentos de extermínio contra pessoas e populações indefesas".
Uma semana após ter recordado da “amada e martirizada Síria” na mensagem Urbi et Orbi – “cuja população está exausta por uma guerra que não vê fim”, o Papa Francisco voltou a lançar um apelo neste Domingo da Misericórdia, após tomar conhecimento dos últimos acontecimentos naquele país.
“Notícias terríveis chegam da Síria de bombardeios com dezenas de vítimas, muitas das quais são mulheres e crianças. Notícias de tantas pessoas atingidas pelos efeitos das substâncias químicas contidas nas bombas. Oremos por todos os mortos, pelos feridos, pelas famílias que sofrem. Não existe uma guerra boa e uma má. E nada, nada pode justificar o uso de tais instrumentos de extermínio contra pessoas e populações indefesas. Oremos para que os líderes políticos e militares escolham o outro caminho, o da negociação, o único que pode levar a uma paz que não seja a da morte e da destruição”.
Na mensagem antes de conceder a Bênção Urbi et Orbi no Domingo de Páscoa, o Pontífice havia pedido que “a luz de Cristo Ressuscitado" iluminasse "as consciências de todos os responsáveis políticos e militares", para que colocassem "fim imediatamente ao extermínio em andamento”, respeitando o direito humanitário e facilitando o acesso das ajudas humanitárias aos “nossos irmãos e irmãs que têm necessidade urgente” e assegurando condições adequadas para o retorno dos deslocados.
Apelo, que não surtiu efeito!
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