Papa: João Paulo II deixou um sinal indelével na Igreja e na sociedade
Manoel Tavares - Cidade do Vaticano
O Santo Padre enviou uma Carta ao Bispo de Alba, Dom Marco Brunetti, pelo Simpósio que a diocese realizou, no último dia 13, sábado, por ocasião dos 40 anos de eleição de João Paulo II como Sucessor de Pedro, que se deu em 16 de outubro de 1978. Ouçamos o anúncio, feito na época, pelo Cardeal Pericle Felice:
Assim, há quarenta anos, o Cardeal polonês, Karol Wojtyła, era eleito Sucessor de Pedro, com o nome de João Paulo II, que governou a Igreja por 26 anos e meio.
Eis a Carta que o Papa Francisco enviou, ao Bispo de Alba, Dom Marco Brunetti, pelas celebrações deste evento:
«Querido irmão, Dom Marco Brunetti, Bispo de Alba.
Por ocasião do 40º aniversário da eleição à Cátedra de Pedro de João Paulo II, desejo expressar meu apreço pelas iniciativas culturais e pastorais, promovidas pela diocese de Alba, em memória dos ensinamentos e exemplaridade da vida do santo Pontífice.
Dirijo a minha saudação a todos os que participam das celebrações comemorativas e faço votos de que a memória do Papa João Paulo II, que deixou um sinal indelével na Igreja e na sociedade, possa despertar o desejo de imitar as suas virtudes e dedicar-se, com zelo missionário, ao serviço do Evangelho.
Com a redescoberta do testemunho de fidelidade a Deus e amor ao homem do meu venerado Predecessor – conclui Francisco - encorajo a todos, especialmente os jovens, a abrir as portas a Cristo para um generoso compromisso em favor da paz, da fraternidade e da solidariedade.
Com estes sentimentos, envio-lhe a Bênção Apostólica, a toda a comunidade diocesana e a todos os presentes nos vários eventos comemorativos dos 40 anos de eleição de Karol Wojtyła».
Sobre o Simpósio de Alba, norte da Itália, o jornal vaticano, l’Osservatore Romano, fez uma reflexão com base na Carta do Papa Francisco, onde destaca: “João Paulo II deixou um sinal indelével na Igreja e na sociedade, pelo seu testemunho de fidelidade a Deus e amor ao homem".
Por isso, Francisco incentiva a todos, especialmente os jovens, a abrir as portas a Cristo, por um compromisso generoso em prol da paz, da fraternidade e da solidariedade".
Esta era a realidade de Karol Wojtyła e ponto focal da mensagem que o Papa Francisco enviou ao Bispo de Alba, quarenta anos após a eleição do primeiro Pontífice não italiano, depois de mais de quatro séculos e meio.
Francisco quis expressar assim "seu apreço pelas iniciativas culturais e pastorais promovidas em memória do Papa polonês.
O Simpósio focou sua atenção sobre a conhecida expressão de João Paulo II: "Não tenham medo! Abram as portas a Cristo"!
Entre os conferencistas, que deram sua contribuição para o aprofundamento da vida de Karol Wojtyła, o jesuíta, Padre Federico Lombardi, que estudou o perfil biográfico do Papa polonês, afirmou que João Paulo II foi um "grande comunicador"; o fotojornalista histórico de muitas viagens papais, Giancarlo Giuliani, compartilhou suas recordações com as fotografias mais significativas de "um Pontífice Peregrino no mundo". Por sua vez, Lucetta Scaraffia, diretora da revista mensal "Mulheres, Igreja, Mundo", tratou do tema “As mulheres na Igreja no ensinamento do Papa Wojtyła”. Enfim, o jornalista Luigi Accattoli propôs uma chave para entender o “diálogo entre João Paulo II e os jovens”, revivendo, em particular, a experiência das Jornadas Mundiais da Juventude.
Através destas e outras contribuições, o Simpósio de Alba foi uma recordação viva e apaixonada da figura de Karol Wojtyła e de seu fecundo e frutuoso Pontificado, que durou vinte e seis anos pelo bem da Igreja de Jesus Cristo.
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