Papa disponível a ir à Coreia do Norte, diz cardeal Parolin
Michele Raviart - Cidade do Vaticano
“O Papa expressou a disponibilidade de ir a Pyongyang”. Quem confirma é o cardeal Pietro Parolin, falando a jornalistas à margem da apresentação do livro “O nascimento de uma Encíclica. Humanae Vitae”, editado pela LEV.
“É verdade, isto é, é verdade aquilo que já havia sido dito – no sentido de que já havia saído na imprensa – de que o presidente da Coreia do Sul teria trazido um interesse, o interesse do presidente, do líder da Coreia do Norte, de ter o Papa em Pyongyang; o Papa mostrou-se disponível”.
Portanto, já se trabalha com esta possibilidade?
“Não, não, não. Agora será preciso esperar um pouco para que seja mais formalizado. Foi somente uma primeira abordagem, mas que vai no sentido daquilo que já havia sido dito: que o presidente teria trazido verbalmente, teria manifestado ao Papa verbalmente este interesse”.
Existem condições por parte da Santa Sé, antes que vá o Papa?
“Isto deveria fazer parte do trabalho sucessivo. Uma vez que se começa a pensar seriamente na possibilidade desta viagem, evidentemente se deverá pensar, também deverão ser pedidas algumas condições para poder realizá-la”.
Fontes coreanas dizem que o Papa teria expresso a sua boa vontade de ir?
“Sim, eu diria - é verdade - a disponibilidade de ir. Mas evidentemente – e isto porém é um pensamento meu – uma viagem deste gênero tem necessidade de uma séria preparação, de uma séria consideração”.
E que contribuição poderia trazer?
"Eu acredito que a contribuição fundamental seria a de apoiar. Esta visita do presidente da Coreia do Sul já serviu neste sentido – mas da parte da Coreia do Sul –em apoiar o processo de pacificação da Península coreana”.
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