Papa Francisco a "Telepace": sejam antenas de espiritualidade
Cidade do Vaticano
“Vocês devem ser antenas de espiritualidade” foi um dos 3 compromissos que o Papa Francisco pediu para os funcionários e a direção da emissora de rádio televisão Telepace. Ao parabenizá-los pelos 40 anos de fundação Francisco recordou que “Telepace sempre se caracterizou pela sua vocação à ‘proximidade’ e pelo seu serviço autêntico ‘a Deus e ao homem’ na Igreja. Nesta ótica deve ser vista a escolha de não aceitar nenhum tipo de propaganda e viver unicamente de ofertas livres. Como os primeiros cristãos, há uma total confiança na Providência”.
O Papa falou também sobre o objetivo e lema da emissora Telepace: ser a voz dos que não têm voz, encorajando todos a continuarem neste caminho, em seguida recordou das primeiras transmissões ao vivo do Angelus e das Celebrações Papais que chegaram às casas de todos, por mérito da emissora em 1990 a pedido de João Paulo II.
Os compromissos
Para renovar o compromisso da emissora neste seu aniversário, o Papa confiou-lhes brevemente três compromissos:
“O primeiro: ser antenas da espiritualidade. A imagem da antena é sempre bela e eloquente com a sua dupla função, ou seja, emitir e receber um sinal. Telepace como um canal de rádio e televisão é especialista neste processo comunicativo. Dou-lhes a tarefa de saber reconhecer em tudo o que acontece, os sinais espirituais do amor do Pai”.
"Vocês podem ser canais vivos de espiritualidade para com Deus e para com os ouvintes e telespectadores. Principalmente os pobres, os últimos, os excluídos. Não esqueçam deles, dos pobres da porta ao lado! Continuem a estar ao lado dos encarcerados e dos condenados a morte".
O segundo: "educar os jovens à escola do Evangelho"
Depois de recordar que no documento final do recente Sínodo dos Jovens foi evidenciado que ‘todos os jovens, sem exclusão, são o coração de Deus e portanto o coração da Igreja’ o Papa esclareceu o significado deste seu pedido:
“Isso significa, antes de tudo, ser testemunhas da única Palavra que salva. Desejo que a comunicação de vocês seja em saída, disponíveis ao diálogo e principalmente escutando os jovens. Recordemos: o Evangelho pede para ousar!”.
O mal que causa a fofoca
Depois o Papa indicou o terceiro compromisso: “narradores que não fazem fofoca. A comunicação não é apenas a transmissão de notícias. É disponibilidade, enriquecimento recíproco, relação. Infelizmente a fofoca continua ser uma forma de comunicação muito difusa que não tem nada a ver com a atenção pelo outro e com a compreensão recíproca. É um péssimo costume que todos os dias se insinua na comunidade humana, semeando inveja, ciúmes e ganância de poder. Pode-se até mesmo matar uma pessoa com esta arma”, advertiu o Papa.
Ao recordar o quanto é cruel esta atitude e sobre a importância de comunicar com responsabilidade o Santo Padre convidou todos a para promoverem “um jornalismo de paz” (…) “comprometido em indicar soluções alternativas à escalada do clamor e da violência verbal.”
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