Papa: São Cirilo ensina conviver na diversidade
Jane Nogara – Cidade do Vaticano
Na manhã desta sexta-feira (22) o Papa Francisco recebeu em audiência no Vaticano, uma delegação de parlamentares da República Tcheca e da República Eslovaca por ocasião dos 1.150 anos da morte de São Cirilo.
“São Cirilo em sua missão junto com São Metódio”, disse o Papa, "deixou marcas indeléveis na história, na arte e em toda a cultura dos seus países”.
O cristianismo anunciado
“Os dois irmãos de Tessalônica - continuou Francisco – são um patrimônio moral a ser custodiado e valorizado cada vez mais”. “A tradução da Bíblia na antiga língua eslava foi um dom tanto para a vida religiosa quanto para o desenvolvimento cultural das suas terras”. Para o Papa, a obra de São Cirilo foi importante também porque “com o cristianismo anunciado, mediante a pregação e a celebração da liturgia, realizou-se a virada história para a sociedade eslava”.
A grande obra de evangelização de São Cirilo e de seu santo irmão “constitui um modelo de inculturação ainda válido nos seus elementos essenciais”, disse ainda o Papa.
Raízes cristãs
Dirigindo-se aos parlamentares evidenciou: “Como representantes do povo nas Instituições, vocês são chamados a redescobrir a ligação intrínseca entre o Evangelho e a identidade cultural, revalorizando suas raízes cristãs”.
Depois de destacar a capacidade de São Cirilo em manter relações de cordialidade entre os povos tornando-se um ponto de conjunção entre as divesas culturas e tradições eclesiais, Francisco disse:
“Trata-se – continuou o Papa – de saber conviver na diversidade, através do diálogo, da partilha, construindo pontes e derrubando barreiras de desconfiança e de preconceitos”.
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