Apelo do Papa e do rei do Marrocos por Jerusalém, patrimônio comum das três religiões
Cidade do Vaticano
Durante a visita de cortesia do Papa Francisco ao Rei Mohammed VI, no Palácio Real, em Rabat, foi assinado um documento que pede que “seja garantida a plena liberdade de acesso aos fiéis das três religiões monoteístas e o direito de cada um exercer sua própria adoração”.
Por ocasião da visita ao Reino de Marrocos, Sua Santidade o Papa Francisco e Sua Majestade o Rei Mohammed VI, reconhecendo a unicidade e a sacralidade de Jerusalém / Al Qods Acharif e tendo a peito n seu significado espiritual e sua peculiar vocação de Cidade de Paz, compartilham o seguinte apelo:
"Nós consideramos importante preservar a Cidade Sagrada de Jerusalém / Al Qods Acharif como patrimônio comum da humanidade e sobretudo para os fiéis das três religiões monoteístas, como local de encontro e símbolo da coexistência pacífica, onde se cultivam o respeito mútuo e o diálogo .
Para este fim, devem ser conservados e promovidos o caráter multi-religioso específico, a dimensão espiritual e a peculiar identidade cultural de Jerusalém / Al Qods Acharif devem ser preservadas e promovidas.
Fazemos votos, portanto, que na Cidade Santa sejam garantidas a plena liberdade de acesso aos fiéis das três religiões monoteístas e o direito de cada uma de exercer ali seu próprio culto, de modo que em Jerusalém / Al Qods Acharif, se elevem, da parte de seus fiéis, a oração a Deus, Criador de todos, para um futuro de paz e fraternidade na terra ".
Rabat, 30 de março de 2019
S.M. o Rei Mohammed VI (Amir al Mouminie) - S.S. Papa Francisco
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