Papa à Guarda Suíça: dedicação, profissionalismo e amor ao serviço
Manoel Tavares - Cidade do Vaticano
O Santo Padre recebeu, na manhã deste sábado (04/5), na Sala Clementina, no Vaticano, os Guardas Suíços Pontifícios, por ocasião do seu juramento anual, que trá lugar na segunda-feira.
Ao dirigir sua saudação cordial a cada um dos soldados, acompanhados de suas famílias, amigos, autoridades e convidados para a festa de juramento dos novos recrutas, o Papa disse:
“A todos vocês, queridos Guardas, renovo os meus mais sinceros agradecimentos pelo seu precioso e generoso serviço ao Papa e à Igreja. Todos os dias, tenho a oportunidade de observar, pessoalmente, a dedicação, o profissionalismo e o amor com os quais vocês desenvolvem suas atividades”.
Sejam testemunhas de Cristo
A festa de Juramento da Guarda Suíça, este ano, - disse Francisco – acontece em pleno tempo pascal. Por isso, perguntou: “Como podemos reviver, de modo fecundo, este evento admirável”? E respondeu:
“Sendo testemunhas de Cristo ressuscitado, tornando atual o anúncio da alegria pascal e difundindo a cultura da ressurreição, sobretudo nos contextos existenciais, onde prevalece a cultura da morte”.
Por isso, disse o Pontífice, durante sua permanência no Vaticano e na Cidade Eterna, vocês podem encontrar pessoas que jazem em "sepulcros" contemporâneos de dor, de confusão e desconforto, esperando por uma luz que as faça renascer para uma vida nova. E o Papa os exortou:
“Exorto-os a levar-lhes uma palavra de conforto e um gesto de fraternidade, tornando-se, assim, testemunhas convincentes de Cristo ressuscitado, vivo e presente em todos os momentos. Desta forma, vocês poderão viver, de modo fecundo, a sua vocação cristã, arraigada no Batismo, origem da nossa fé”.
Dar alegre testemunho da fé
Neste sentido, o Santo Padre encorajou ainda os Guardas Suíços Pontifícios, durante seu serviço no Vaticano e sua estadia em Roma, a dar alegre testemunho da sua fé a todas as pessoas que encontram: cidadãos e funcionários da Cidade do Vaticano, eclesiásticos, religiosos, turistas e peregrinos. Esta é a primeira missão de todo cristão. Mas, Francisco recordou-lhes ainda:
“A realidade do quartel ensina alguns princípios éticos e espirituais, que refletem muitos valores que devem ser levados em consideração: diálogo, lealdade, equilíbrio nos relacionamentos, compreensão. Vocês também têm a oportunidade de construir amizades saudáveis, no respeito dos seus irmãos e companheiros, com quem compartilham uma vida pacífica”.
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