Alegria e comoção pelo abraço do Papa em Camerino
Barbara Castelli - Cidade do Vaticano
"Estou próximo a cada um de vocês. Estou próximo. E rezo por vocês, para que esta situação se resolva o mais breve possível. Obrigado por sua paciência e coragem".
É um dia único e especial para os habitantes das áreas atingidas pelo terremoto na Diocese de Camerino - San Severino Marche, que neste domingo, 16, acolheram o Papa Francisco.
Logo após a aterragem do helicóptero no Centro Esportivo da Universidade de Camerino, Francisco dirigiu-se imediatamente para as instalações dos alojamentos de emergência (SAE), que ofecem um teto temporário às vítimas do terremoto de 2016.
As várias famílias que tiveram a alegria de receber a visita do Pontífice e de abraçar o Sucessor de Pedro, prepararam café e sobremesa para o ilustre convidado.
Abraços, afeto, consolação: o Papa Francisco reservou para todos um momento de verdadeira partilha, ouvindo as histórias daqueles que ainda carregam as recordações da terra que treme.
Depois da bênção, o Papa cumprimentou as pessoas que se reuniram nas proximidade do SAE, para então dirigir-se à Catedral de Camerino, que ainda traz as marcas profundas do terremoto de magnitude 6,0.
Escoltado ao entrar na zona vermelha, o Papa Bergoglio colocou o capacete protetor oferecido pela brigada de incêndio e rezou em um silêncio surreal.
Três anos depois do terremoto, o tempo parece ter parado, com as estátuas ainda destruídas, o prédio escorado, a dor e o medo pela força da natureza nos sulcos das muralhas.
Antes de preparar-se para a Santa Missa na Praça Cavour, o Pontífice encontrou os prefeitos de 32 localidades da Diocese.
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