Papa reza na Catedral de Iaşi com os idosos e doentes
Cidade do Vaticano
Depois da missa celebrada na manhã deste sábado (1º/06), no Santuário de Şumuleu Ciuc, o Papa Francisco foi de helicóptero a Iaşi, situada nas margens do Rio Bahlui, uma das cidades mais antigas da Romênia e centro político, econômico e cultural mais importante da Moldávia.
O Papa chegou ali meia hora antes do previsto, e muitos fiéis já estavam à sua espera ao longo do trajeto papal.
A primeira etapa, em Iaşi, foi a visita à Catedral de Nossa Senhora Rainha, consagrada em 2005, depois de 12 anos de trabalhos. As suas características arquitetônicas recordam a coroa da Virgem. Dentro dela há um grande mosaico que representa a Assunção de Nossa Senhora ao Céu e os vitrais contam os sacramentos e os mistérios da oração do Terço, tão querido ao Papa.
Oração diante das relíquias de Durcovici
O Papa foi acolhido, em Iaşi, pelo bispo local, dom Petru Gherghel. Depois, entrou na catedral, beijou o crucifixo e aspergiu com água benta o átrio do templo. Estavam junto dele o pároco da catedral e uma família romena, representando todas as famílias de Iaşi.
A música tornou-se oração enquanto Francisco caminhava em direção ao altar, acompanhado pelos aplausos e pela alegria dos fiéis. Um diácono e um sacerdote idoso doaram ao Papa uma vela acesa, símbolo da fé que não morre nunca. O Pontífice colocou a vela diante das relíquias do Beato mártir Anton Durcovici, bispo de Iaşi, desde 1947 perseguido pelo regime comunista que depois de opor-se à sua ordenação episcopal, o jogou num cárcere de segurança máxima, onde morreu em 10 de dezembro de 1951.
Emoção e oração
Depois, Francisco se deteve em oração no memorial do Beato, onde está guardado o seu testamento e uma urna que contém a terra da vala comum, na qual o seu corpo foi jogado no cemitério dos pobres de Sighetu Marmatiei.
Um momento emocionante que estava também evidente nos rostos de muitos idosos, doentes e crianças que lotaram a catedral, junto com as famílias, religiosas e voluntários que os assistem todos os dias. O Papa sorriu e abraçou cada um. Ele se aproximou ainda mais deles para que a nenhum faltasse a sua palavra de conforto. Passou entre os bancos, abriu espaço para os doentes nas cadeiras de rodas, e beijou as criancinhas com a ternura e o carinho de um avô.
Incentivo aos doentes
“Eu gostaria de dar a todos vocês a bênção com a minha gratidão por estar aqui”, disse o Papa espontaneamente. “Obrigado por estar aqui, obrigado por estar com seus doentes e obrigado a vocês por levar a doença adiante, oferecendo-a ao Senhor. Agora, vamos rezar juntos uma Ave-Maria, antes da bênção”, disse Francisco.
Imediatamente a Ave-Maria em língua romena encheu a catedral, conforme o carinho de Francisco para com os vulneráveis e necessitados. Depois de dar a bênção, o Papa retornou mais uma vez entre os fiéis e depois seguiu em direção ao papamóvel que o levou ao Palácio da Cultura onde realizou-se o encontro com os jovens e as famílias de Iaşi.
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