O Papa na homilia: "Todos somos discípulos missionários"
Manuel Tavares - Cidade do Vaticano
O Santo Padre concluiu suas atividades em Bangcoc, capital da Tailândia, na tarde desta quinta-feira, com uma celebração Eucarística, no Estádio Nacional da cidade.
Em sua homilia, o Papa partiu da frase evangélica de Mateus “Quem é a minha mãe e quem são os meus irmãos?”. Com esta pergunta, Jesus desafiou a multidão a prestar atenção a esta pergunta, que parecia tão óbvia, e respondeu: “Todo aquele que fizer a vontade do meu Pai, que está no Céu. Este é meu irmão, minha irmã e minha mãe”.
Pôr-se a caminho, descobrir a verdade
Deste modo, disse Francisco, Jesus critica os determinismos religiosos e legais da época. No entanto, é impressionante ver no Evangelho a variedade de perguntas que perturbam, despertam e convidam os discípulos a pôr-se a caminho e a descobrir a verdade, capaz de gerar a vida. Isto, afirmou o Papa, serve para abrir o coração e renovar a nossa vida e a da comunidade. E acrescentou:
Por isso, explicou Francisco, impelidos pela força do Espírito e repletos de esperança, que nasce da boa nova do Evangelho, eles se puseram a caminho para conhecer os membros desta sua família que ainda não conheciam. Mas, tiveram que abrir o coração a uma nova realidade, superar todos os obstáculos e divisões, para encontrar as mães e irmãos tailandeses, que não frequentavam a Igreja. E o Papa ponderou:
Todos somos discípulos missionários
Eis a fonte da ação evangelizadora, frisou Francisco, que recordou os 350 anos da criação do Vicariato Apostólico de Sião. Na época, eram apenas dois missionários que lançaram a semente do Evangelho, que, desde então, cresceu e desabrochou em uma variedade de iniciativas apostólicas, que contribuíram para a vida da nação. E o Papa afirmou:
O Santo Padre concluiu sua homilia dizendo que “todos somos discípulos missionários, quando fazemos parte viva da família do Senhor, como Ele o fez”. E recordou:
Todas estas pessoas, disse por fim Francisco, fazem parte da nossa família cristã. O discípulo missionário sabe que a evangelização não é contar com a adesão dos poderosos, mas abre as portas para viver e partilhar do abraço misericordioso e mediador de Deus Pai. Assim, o Papa exortou a comunidade tailandesa a continuar o caminho iniciado há 350 anos pelos primeiros missionários.
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