Querida Amazonia: uma Exortação em forma de sonhos
Cidade do Vaticano
Uma Exortação em forma de sonhos: assim é "Querida Amazonia", o documento pós-sinodal do Papa Francisco referente ao Sínodo Amazônico de outubro passado.
A publicação do texto foi acompanhada por uma série de cinco vídeos: um introdutório e os demais dedicados a cada capítulo da Exortação.
Sonho social
O sonho social do Pontífice é uma Igreja ao lado dos oprimidos.
Francisco recorda que já Bento XVI havia denunciado “a devastação ambiental da Amazônia”. Os povos originários, afirma, sofrem uma “sujeição” seja por parte dos poderes locais, seja por parte dos poderes externos. Para o Papa, as operações econômicas que alimentam devastação, assassinato e corrupção merecem o nome de “injustiça e crime”. E com João Paulo II, reitera que a globalização não deve se tornar um novo colonialismo.
Sonho cultural
Ao sonho cultural é dedicado o segundo capítulo da "Querida Amazonia". O Pontífice esclarece que “promover a Amazônia” não significa “colonizá-la culturalmente”.
Para Francisco, é urgente “cuidar das raízes” (33-35). Citando Laudato si’ e Christus vivit, destaca que a “visão consumista do ser humano” tende a “a homogeneizar as culturas” e isso afeta sobretudo os jovens. A eles, o Papa pede que assumam as raízes, que recuperem “a memória danificada”.
Sonho ecológico
O terceiro vídeo fala do sonho ecológico do Pontífice:
"Sonho com uma Amazônia que guarde zelosamente a sedutora beleza natural que a adorna, a vida transbordante que enche os seus rios e as suas florestas."
Sonho eclesial
Inovação e criatividade: é o sonho eclesial do Papa. O último capítulo do documento pontifício é dedicado aos desafios que a Igreja é chamada a enfrentar na região.
"Sonho com comunidades cristãs capazes de se devotar e encarnar de tal modo na Amazônia, que deem à Igreja rostos novos com traços amazónicos."
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