Francisco a Al-Azhar: as religiões, nada em comum com o ódio
VATICAN NEWS
Reafirmamos o nosso apoio à fraternidade humana como uma solução para eliminar a violência, a discriminação e o ódio em nome da religião. As religiões não têm nada em comum com isso. #FratelliTutti”. Com estas palavras postadas na conta @Pontifex, Francisco compartilhou no Twitter o significado da conversa telefônica que teve, na última quinta-feira (19/11), com o Grão Imame de Al-Azhar, Ahmed Al-Tayyeb.
No tuíte, em árabe e inglês, Francisco diz que foi “um prazer” ter falado com o “irmão” Al-Tayyeb que, por sua vez, reiterou em seu perfil no Twitter o seu “apoio contínuo à fraternidade humana como meio de eliminar a violência, a discriminação e o ódio”.
A última vez que o Papa se encontrou com Al-Tayyeb foi em 15 de novembro de 2019, no Vaticano. Na ocasião, foi lembrada a histórica assinatura conjunta do documento sobre a Fraternidade Humana, em Abu Dhabi, nos Emirados Árabes Unidos, em 4 de fevereiro do mesmo ano, e o nascimento do Alto Comitê responsável pela implementação dos princípios da Declaração, em agosto do ano passado.
Além disso, o Grão Imame de Al-Azhar enviou um de seus delegados ao encontro inter-religioso promovido no Capitólio, em Roma, pela Comunidade de Santo Egídio, em 20 de outubro passado. O secretário do Alto Comitê para a Fraternidade Humana, Mohamed Abdel Salam Abdellatif, leu a mensagem do Grão Imme Al-Tayyeb, na Praça do Capitólio, que evidenciava além dos riscos do coronavírus, aqueles gerados por outra pandemia, mais antiga e nunca erradicada, o da “discriminação e racismo, doença que afeta e corrói a consciência humana”.
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