Papa: radicado na tradição, o bom diplomata deve estar aberto ao diálogo
Vatican News
Uma visita aguardada há dois anos e adiada devido à pandemia pôde finalmente se concretizar no final da tarde de quinta-feira (27/05): o Papa Francisco deixou o Vaticano para visitar a sede da Pontifícia Academia Eclesiástica (PAE), no centro de Roma.
Esta instituição há 320 anos forma os diplomatas do Vaticano e atualmente é guiada por Dom Joseph Marino, que acolheu o Pontífice junto a outros dirigentes.
De acordo com comunicado da PAE, tratou-se de um “encontro simples, intenso e familiar, caracterizado pela fraternidade e proximidade do Sucessor de Pedro aos jovens sacerdotes que se preparam para viver seu ministério a serviço da Igreja e do Santo Padre nas várias missões diplomáticas”.
Por mais de uma hora, o Pontífice manteve um diálogo “simples e aberto” com os 40 sacerdotes, provenientes de 25 nações, que mantiveram o currículo escolar não obstante a pandemia. Entre os temas abordados, estiveram os desafios atuais que a Igreja vive, a missionariedade, o caminho sinodal e o importante papel da diplomacia pontifícia bilateral e multilateral.
Homens de oração, abertos à escuta do Evangelho
Francisco traçou algumas características que o bom diplomata deveria cultivar e exercitar no seu ministério: ser homens de oração, abertos à escuta do Evangelho, às novidades, mas – ao mesmo tempo –, radicados na tradição, prontos ao diálogo e ao confronto.
O Papa mencionou ainda a novidade que ele mesmo instituiu, de acrescentar à formação um ano de experiência a ser realizado nas periferias da Igreja, para enriquecer a bagagem pessoal, humana, cultural e linguística do futuro diplomata.
Francisco permaneceu para a janta e, logo depois, regressou ao Vaticano. Mas antes, saudou as religiosas da Comunidade apostólica de Maria Sempre Virgem, que trabalham na casa.
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