O Papa às Igrejas metodista e valdense: cresçam abertura e conhecimento
Vatican News
Francisco se faz presente na abertura do Sínodo das Igrejas metodista e valdense, em Turim, com uma mensagem assinada pelo cardeal secretário de Estado Pietro Parolin dirigida ao bispo de Pinerolo e presidente da Comissão Episcopal para o Ecumenismo e o Diálogo, dom Derio Olivero.
A saudação fraterna do Papa se une à sua oração de louvor pela "abertura" e "conhecimento" que alimentam as relações mútuas. Nas palavras do Pontífice, também a esperança de que todos os cristãos se esforcem para "continuar com generosidade no caminho da plena comunhão", testemunhando com alegria o Evangelho e promovendo "os valores da justiça, da paz e da solidariedade", com especial atenção para os "descartados".
O trabalho e os temas sobre a mesa
Os trabalhos do Sínodo, que terminará em 25 de agosto, serão realizados em Torre Pellice presencialmente com a Mesa valdense, a Comissão de exame e as Comissões administrativas, enquanto os membros do Sínodo participarão remotamente através de uma conexão on-line.
Vários temas estarão na agenda, assim como duas consagrações programadas, do candidato ao ministério pastoral Gabriele Bertin e da diácona Monica Natali. Um amplo espaço será dado ao testemunho das Igrejas na sociedade pós-covid, como explica o pastor Pawel Gajewski, relator da Comissão de exames. "A pandemia nos marcou, causando criticismo, mas também fazendo florescer a resiliência e a solidariedade".
"Agora precisamos ver a que ponto nos encontramos e que horizontes estão se abrindo diante de nós. Precisamos fazer um balanço de nossos trabalhos diaconais e da relação entre a pregação e a diakonia. Falaremos da formação permanente, que deve ser orgânica, incluída nas agendas das Igrejas locais, atenta à fisionomia e às necessidades de cada comunidade."
Outros temas importantes serão os programas para a juventude, a questão da saúde e a relação com a criação, também em referência aos dezessete objetivos da Agenda para o Desenvolvimento Sustentável de 2030, assinada por 193 países membros das Nações Unidas. E depois, entre outros, acrescenta Gajewski, "as celebrações de 2032, quinhentos anos após o Sínodo de Chanforan, em que os valdenses decidiram aderir à Reforma".
Assim, no domingo, dia 22, às 10h, o culto de abertura no templo de Torre Pellice, presidido pelo pastor Winfrid Pfannkuche; depois, na segunda-feira, dia 23, uma noite pública organizada pela Mesa valdense sobre o tema "Próxima geração UE? Os jovens e a Europa entre o sonho da recuperação e o risco da marginalidade, e na quarta-feira 25 às 21h "Fronteiras diaconais" do jardim da Casa valdense sobre o tema "Pensamento teológico e diaconal".
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