O Papa às Cooperadoras Oblatas: a vida é amor que pede amor
Silvonei José – Vatican News
O Santo Padre exortou-as a serem como o fermento: pequenas escondidas, mas cheias de fé, "quanto maior a massa a ser fermentada, mais rica deve ser a qualidade do fermento". Ser consagradas em um Instituto secular", disse Francisco, "significa viver o espírito da Encarnação no tempo e no lugar em que Deus nos colocou".
Ser como Jesus
"Ser consagradas em um instituto secular não significa refugiar-se em uma “terra de meio”, mas compartilhar plenamente, como Jesus, a condição das pessoas comuns, a rotina diária do trabalho, da casa, das relações de vizinhança, etc., tudo animado pela luz da fé, pelo calor da caridade, e pelo horizonte da esperança".
Santificar as atividades
Santificar as atividades seculares para recapitular tudo em Cristo, viver como os outros e no meio dos outros, mas com uma união tal a Deus que santifique projetos e ações. Este é o chamado das Cooperadares Oblatas, segundo o Papa, que lhes mostra como modelo a vida oculta de Jesus, cujas ações ordinárias tinham um valor divino, mesmo quando realizadas as escondidas. Daí o convite para viver a secularidade com coragem:
"A profecia da consagração secular é incompatível com o temor de lugares e situações em risco. Pelo contrário, são precisamente estas situações que favorecem tal consagração, lá onde as pessoas sofrem exclusão, marginalização, onde sua dignidade é violada".
Doar-se
O fundador, São Eugênio de Mazenod, exortava as pessoas a serem santas em nome de Deus. Francisco sugere às Cooperadores Oblatas Missionárias da Imaculada três atitudes para responder a este chamado. Primeiro: estar prontas, vivendo plenamente no presente, evitando aplausos e sucesso, completamente entregue a Deus e em relação com Ele:
"A oração oxigena a vida: assim como não se pode viver sem respirar, também não se pode ser cristão, muito menos um consagrado, sem rezar".
Segundo. Ser oblatas, entregar-se totalmente a Deus sem reservas como Jesus fez ao "morrer na cruz", mostrando-nos que "a vida é amor que pede amor":
"Este caminho não é confortável, não é fácil, ele pede para pagar pessoalmente. Mas é o caminho da paz e da alegria".
Finalmente, como terceira atitude, o Papa sugere ter a mesma confiança em Deus que Maria tinha, imitando-a na escuta e na acolhida da vontade de Deus, "para que sua Palavra também se torne carne em nós".
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