Francisco: que Nossa Senhora proteja e acompanhe os fiéis da Nicarágua
Francesca Sabatinelli - Vatican News
Um apelo sincero, mas também um forte pedido para que os fiéis renovem a “esperança em Jesus”, sempre acompanhados pela ternura materna de Nossa Senhora. Foi assim que o Papa se dirigiu neste domingo (25/08) ao “amado povo nicaraguense”, em sua saudação após a oração do Angelus:
"Ao amado povo da Nicarágua: encorajo vocês a renovar esperança em Jesus. Lembrem-se de que o Espírito Santo sempre guia a história em direção a projetos mais elevados. Que a Virgem Imaculada os proteja nos momentos de provação e os faça sentir a sua ternura maternal. Que Nossa Senhora acompanhe o amado povo da Nicarágua."
Varíola dos macacos: ninguém fique sem atendimento
Em seguida, Francisco expressou solidariedade a todos os afetados pela varíola dos macacos, que agora se tornou, explicou ele, “uma emergência de saúde global”, ao mesmo tempo em que convidou governos e indústrias a se colocarem a serviço dos doentes:
"Gostaria de expressar a minha solidariedade com as milhares de pessoas afetadas pela varíola dos macacos, que agora é uma emergência de saúde global. Rezo por todas as pessoas infectadas, especialmente pela população da República Democrática do Congo, que está sendo tão provada. Expresso minha solidariedade às Igrejas locais nos países mais afetados por essa doença e encorajo os governos e as indústrias privadas a compartilhar a tecnologia e os tratamentos disponíveis, para que ninguém fique sem atendimento médico adequado."
OMS: são necessários US$ 135 milhões
Uma ação concertada entre “agências internacionais e parceiros nacionais e locais, sociedade civil, pesquisadores e fabricantes, e Estados” foi solicitada neste sábado (25/08) pelo diretor geral da OMS, Tedros Adhanom Ghebreyesus, que quantificou em 135 milhões de dólares a quantia necessária nos próximos seis meses para enfrentar “a fase aguda da doença”. Desde o início da epidemia em 2022, a varíola dos macacos já contabilizou mais de 100 mil casos confirmados, concentrados sobretudo, como nas palavras do Papa, na República Democrática do Congo.
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