Papa a jovens italianos: rezemos mais pela paz para que ela chegue logo
Andressa Collet - Vatican News
Em comunhão com o Papa Francisco que chegou na Indonésia para a missão internacional de 12 dias pela Ásia, cerca de 500 jovens da Arquidiocese de Amalfi-Cava de' Tirreni estão reunidos nesta terça-feira (03/09) em Scala, o vilarejo mais antigo da Costa Amalfitana, na província de Salerno, na Itália. O encontro “Instrumentos de Paz”, seguindo os passos e o exemplo do beato Gerardo Sasso (1040-1120), está sendo realizado na Catedral de São Lourenço. Para a ocasião, o Pontífice enviou uma mensagem, data de 30 de agosto, que começou saudando o arcebispo local, dom Orazio Soricelli e parabenizando pela escolha do argumento de confronto, em torno da paz, da solidariedade, do acolhimento e da amizade:
Como nos tornarmos instrumentos de paz
Para percorrer um caminho de paz, então, o Papa sugeriu três formas "seguras" para se tornar instrumentos de paz. A primeira é preencher o dia com gestos de paz, escreveu Francisco, aprofundando a história de vida do beato Sasso, fundador da Ordem Ordem dos Hospitalários de São João de Jerusalém que depois de tornou a Ordem Militar Soberana dos Cavaleiros de Malta. Em um período de guerra, "ele criou o primeiro hospital inter-religioso em Jerusalém", recordou o Pontífice, ao encorajar os jovens, dizendo:
"Vocês também, seguindo o exemplo dele, podem construir pontes de amizade e solidariedade mútua. Iluminem cada hora do seus dias fazendo um gesto de paz: um gesto de serviço, de ternura, de perdão."
A segunda maneira, segundo o Papa, é rezar pela paz com o coração, sobretudo diante da impotência vivida com o drama dos cenários mundiais:
Francisco, então, sugeriu a terceira maneira para se tornar instrumento de paz: viver como peregrino de esperança, com coragem e sem se cansar "de sonhar com a paz justa e a fraternidade":
"Olhem para além da noite! Não cedam ao pensamento de que a guerra pode resolver os problemas e levar à paz. A guerra é sempre uma derrota, uma rendição vergonhosa diante das forças do mal. Lembremo-nos de todas as vítimas, que nunca devemos esquecer, e que essa lembrança nos abra concretamente para encontrar um caminho de reconciliação no presente."
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