Enviado do Papa encontra vítimas do terremoto na Ilha de Ísquia
Cidade do Vaticano
Nos dias que precedem o Natal, o Papa Francisco enviou o seu Esmoleiro, Arcebispo Konrad Krajewski, à ilha italiana de Ísquia - sacudida por um terremoto em 21 de agosto – para levar conforto a seus habitantes, que ainda sofrem com as consequências do sisma.
O abalo, próximo a 4° na Escala Richter, provocou a morte de duas pessoas e o desabamento de numerosas construções na localidade de Casamicciola, Lacco Ameno e Forio.
Na tarde deste domingo, o prelado encontrou cerca de 2.500 pessoas, parte das quais ainda vive em abrigos provisórios.
“Esta visita significa experimentar novamente, e de maneira ainda mais forte, o abraço do Papa Francisco, que desde o dia 21 de agosto”, quis que a população sentisse a sua proximidade, explicou o Bispo de Ísquia, Dom Pietro Lagnese:
“O Santo Padre desde o início recolheu-se em oração, convidou na audiência da quarta-feira sucessiva, todas as pessoas presentes a rezarem pela Ilha de Ísquia, e fez que chegasse até mim a sua solidariedade e a sua proximidade.
A vinda de seu esmoleiro – bem no dia em que o Papa festeja os seus 81 anos – é um sinal deste abraço que continua a se fazer sentir e do qual somos agradecidos, porque o Santo Padre, com esta sua proximidade, nos estimula a fazer o mesmo: a seguir o seu passo, a ser um Igreja que se faz próxima, que vive realmente a dimensão mais autêntica do Natal”.
VN: Que Natal será este para a comunidade da ilha?
“Dirigi a minha mensagem de felicitações dedicando-a, de modo particular, aos atingidos pelo terremoto. Nesta mensagem quis sublinhar precisamente que Natal é a festa de um Deus deslocado, de um Deus que está sem casa, porque Ele a abandonou para vir e estar em meio a nós. De forma particular, a festa de Natal é a ocasião para sentir a proximidade deste Deus e o Papa Francisco é testemunha desta proximidade de Deus.
Na confusão que existe, inevitavelmente talvez depois de um infortúnio como aquele, a Igreja representa realmente um sinal de grande esperança para as pessoas, e isto graças também ao testemunho do Papa Francisco”.
VN: Depois do terremoto, os deslocados eram cerca de 2.500. Qual é a situação agora?
“Os deslocados, cerca de 78%, encontram-se em moradias privadas, colocadas à disposição por parentes ou por amigos ou alugadas – naturalmente também, no que que foi possível, colocadas à disposição pela Igreja de Ísquia.
Existe cerca de 22%, ainda, que se encontra em albergues: evidentemente para eles, este será um Natal ainda mais particular, porque vem a faltar aquela dimensão da intimidade familiar que em modo particular todos nós buscamos, sobretudo neste período de Natal. Por isto, eu estarei presente nestes dias, para o que for preciso. Estamos pensando também em alguma iniciativa de solidariedade, para que as pessoas não venham a sentir-se sozinhas”.
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