Nós jovens gostamos da verdade e da justiça, diz Sílvia Malachi
Dulce Araújo - Cidade do Vaticano
Ali, o grande problema é o baixo número de jovens que frequentam a Igreja. Um problema que se verifica em várias partes do mundo –pôde constatar a Sílvia no encontro a decorrer no Vaticano ao longo desta semana.
Para ultrapassar este desafio, Sílvia considera que a Igreja deve procurar actualizar-se e estar lá onde os jovens estão: nas redes sociais, no mundo do trabalho, etc. Há também que fazer sentir aos jovens que são incluídos, levados em consideração, ouvidos e não só julgados naquilo que fazem. Isto faz-lhes retrair-se, afastar da Igreja, porque “nós jovens, gostamos da verdade e da justiça e se a Igreja não vive o amor de Deus”, os jovens afastam-se.
Sílvia considera ainda que há pouco diálogo entre as gerações; tende-se a pensar que tudo deve acontecer de cima para baixo, mas o contrário também é válido - frisa. Por isso, regozija-se que o Papa Francisco tenha querido ouvir os jovens na preparação do Sínodo que vai ter lugar em Outubro próximo no Vaticano sobre o tema “Os jovens, a fé e o discernimento vocacional”.
A jovem moçambicana de Nampula não deixa, contudo de reconhecer que há, por vezes, nos jovens a pretensão de ser e saber tudo, o que não é real. A seu ver há, portanto, que haver mais equilíbrio dum lado e doutro das duas gerações: a mais jovens e a mais adulta.
Do encontro de Roma, Sílvia espera levar novas ferramentas para aproximar mais os jovens da Igreja em Moçambique, onde desempenham, onde desempenham actividades de caracter religioso, social e formativo.
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