Papa: o futuro do mundo e da Igreja depende da boa saúde da família
Cidade do Vaticano
O Santo Padre concluiu sua série de audiências na manhã desta sexta-feira (25/5), recebendo na Sala Paulo VI cerca de seis mil Dirigentes, Agentes e Funcionários da “Questura” de Roma e da Direção Central da Saúde e Segurança Pública, acompanhados de seus familiares, inclusive das vítimas do terrorismo.
O Papa iniciou seu discurso agradecendo os policiais, que prestam serviço ao Sucessor de Pedro e à Igreja, como também suas famílias e filhos:
“A família é a primeira comunidade onde se ensina e se aprende a amar. É o âmbito privilegiado onde se transmite a fé e se aprende a fazer o bem. Da boa saúde da família depende o futuro do mundo e da Igreja, apesar dos muitos desafios e dificuldades dos nossos dias. Por meio da comunhão de vida e de amor da família tudo pode ser compreendido e superado”.
A família, explicou ainda Francisco, como toda realidade humana, é marcada pelo sofrimento, como vemos nos vários acontecimentos bíblicos: Caim e Abel, Abraão, Isaque e Jacó, Rei Davi, Tobias e Jó; como também a Sagrada Família de Nazaré: a fuga para o Egito, a perda de Jesus no Templo e outras vicissitudes, mas ainda Pedro, Marta, Maria e Lázaro:
“Sob o exemplo de Jesus, também a Igreja, no seu caminho de cada dia, acompanha as ânsias e as tensões das famílias, os conflitos entre gerações, as violências domésticas, as dificuldades econômicas, a falta de trabalho. Iluminada pelo Evangelho, a Igreja está próxima às famílias, como companheira de viagem, indicando-lhe a meta final, quando a morte e a dor desaparecerão para sempre”.
No entanto, afirmou o Papa, Jesus nunca nos abandona. Ele segue e acompanha, com a sua misericórdia, todos os seres humanos, sobretudo a nossa família, que santifica no amor. A família é lugar da ternura divina! A nossa Mãe Igreja ensina-nos a permanecermos firmes em Deus, que nos ama e anima. E o Papa concluiu:
“A partir desta experiência interior fundamental é possível enfrentar todas as contrariedades e vicissitudes da vida, as agressões do mundo, as infidelidades e defeitos, nossos e dos outros. Com a sólida experiência interior podemos ser santos e perseverar no bem e na graça de Deus”.
Por fim, Francisco afirmou, aos numerosos presentes na Sala Paulo VI, que “a fé também pode ser transmitida pela família, que nos ensina a rezar, com humildade e esperança, apesar das profundas mudanças da nossa época”. Uma boa família transmite ainda os valores civis, educa a viver em sociedade e a comportarmos como cidadãos leais e honestos. A primeira educação cívica é dada pela família.
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