Os pobres do Papa Francisco no Golden Gala de atletismo
Alessandro Di Bussolo - Cidade do Vaticano
Atletas de todo o mundo que competiam no Estádio Olímpico em Roma pelo Golden Gala “Pietro Mennea”, tiveram um público diferente este ano: duzentas pessoas pobres, sem abrigo, idosos, com necessidades especiais, refugiados e migrantes, a convite do Papa Francisco e da Federação Italiana de Atletismo.
Depois de duas noites no circo, a visita aos Museus Vaticanos e a pizza para todos no átrio da Sala Paulo VI, foi a vez de assistir a uma competição mundial de atletismo. A iniciativa foi da Esmolaria Apostólica, que tem à frente o arcebispo Konrad Krajewski, que será criado cardeal no Consistório de 28 de junho.
Todos assistindo os velocistas Coleman, Tortu e Trost
O velocista estadunidense Christian Coleman, muito religioso e muito emocionado no encontro de quarta-feira com o Papa Francisco e os velocistas italianos Filippo Tortu e Alessia Trost, competiram diante de Mohamed, 14 anos de idade, de Damasco, fugido da Síria em chamas há um ano e hoje assistido no Centro de acolhida “Mundo Melhor”, em Rocca di Papa, administrado pela cooperativa Auxilium.
Ao lado dele, na Curva Sul, Ivan, com necessidades especiais e morador em uma casa de família, e Babatoré, migrante nigeriano de Cara di Castelnuovo di Porto, visitado pelo Papa em 2016.
Entre os torcedores, também estavam os idosos da Comunidade de Santo Egídio e os sem-teto assistidos pela Esmolaria Apostólica, acompanhados por alguns dos corredores da Athletica Vaticana, a equipe de esportes de funcionários da Santa Sé, com suas famílias.
Uma noite de festa e amizade em nome do exporte
Uma noite de celebração e amizade, como havia previsto o arcebispo Krajewski, vivida na beleza de um esporte universal e simples como o atletismo.
"Várias vezes o Papa Francisco recordou que os pobres têm necessidade não só de alimentos, de roupas e de um lugar para dormir – recorda aos microfones do Vatican News Giampaolo Mattei, da Athletica Vaticana -, mas também uma palavra amiga, de um sorriso e de oportunidades de lazer e de uma diversão saudável".
Os "pobres do Papa", italianos juntamente com migrantes refugiados sírios, paquistaneses, nigerianos, malianos, gambianos, senegaleses, eritreus, egípcios e marfinenses, também receberam no Estádio Olimpico no final da noite um jantar embalado.
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