Encontro ecumênico em Bari: cardeal Koch, devemos continuar
Cidade do Vaticano
“Devemos continuar. Estes encontros são importantes para apoiar, fortalecer esta Região e ajudar todos os patriarcas e Igrejas. Estou muito feliz.”
Foi o que disse o presidente do Pontifício Conselho para a Promoção da Unidade dos Cristãos, cardeal Kurt Koch, a propósito do encontro ecumênico de oração pela paz realizado no último sábado (07/07), em Bari, sul da Itália, que contou com a participação do Papa Francisco e de líderes das Igrejas e comunidades cristãs do Oriente Médio.
“A mensagem do Santo Padre foi muito forte e marcou uma bonita conclusão, na troca de ideias e propostas que fizeram todos os patriarcas e seus representantes”, disse ainda o purpurado segundo a Agência Sir.
“Em Bari, emergiu o ecumenismo da vida, da convivência e sobretudo da colaboração, na ajuda recíproca. O ecumenismo da santidade porque tudo depende da vontade de Deus, de buscar a sua vontade que é a paz e a fraternidade. Enfim, emergiu o ecumenismo do martírio. O martírio branco pelo testemunho, mas também o martírio vermelho pelo sangue derramado dos cristãos”, frisou ainda o cardeal Koch.
Fazendo um balanço do dia, o responsável do dicastério vaticano para o ecumenismo disse que “são muitos os sinais e as imagens que permanecerão. Penso no abraço da paz durante a oração e quando soltaram as pombas ao céu como sinal de uma mensagem de paz e justiça para esta região”.
O cardeal revelou alguns detalhes da conversa realizada a portas fechadas na Basílica de São Nicolau. “Foi aberta por uma introdução substancial e importante de 45 minutos feita por dom Pierbattista Pizzaballa e depois todos puderam conversar. Todos falaram e deram sua contribuição”. O Papa também falou, dizendo que “acima de tudo nós pastores devemos estar perto das pessoas, apoiá-las e dar força. Uma ideia muito importante para ele”.
Quanto às perspectivas futuras que podem ser abertas, o cardeal invoca o poder do Espírito Santo, que “ajuda e trabalha nos corações dos seres humanos”. E acrescentou: “Acredito que a solidariedade para com o Oriente Médio pode ser aprofundada”.
Bari também lançou uma mensagem política para os líderes da terra para que “deixem esta região e não façam guerras”. O Santo Padre disse que não é possível falar de paz quando se promove o armamento. As armas destroem tudo e os poderosos têm seus interesses e não os interesses dos povos do Oriente Médio. Esta foi uma mensagem muito forte”.
“Todos os patriarcas concordaram”, concluiu o cardeal Koch, “ficaram felizes com o discurso do Santo Padre e agradecidos”.
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