Filoni: formação e partilha no seminário para bispos de territórios de missão
Cidade do Vaticano
Está em andamento no Pontifício Colégio São Paulo Apóstolo, em Roma, o Seminário de Estudo para os bispos recentemente nomeados para a condução das circunscrições eclesiásticas dos territórios de missão.
O programa do encontro, que se concluirá no próximo dia 15, prevê todos os dias a concelebração eucarística com a oração da manhã, no início da jornada, e à noite, a oração das vésperas. Três exposições, seguidas de debate, e os trabalhos divididos por grupos linguísticos cadenciam as jornadas de estudo.
Na manhã desta terça-feira (05/09), os trabalhos foram abertos pelo prefeito da Congregação para a Evangelização dos Povos, cardeal Fernando Filoni, que explica, nesta entrevista, os objetivos do seminário.
Cardeal Filoni: “Normalmente, a congregação prepara a cada dois anos este seminário de atualização e formação dos novos bispos. São prelados de Igrejas jovens, de territórios de missão, vicariatos apostólicos e como tais entram no compromisso de serviço que a Congregação tem com esses territórios. É também uma ocasião para eles conhecerem mais o ambiente da Cúria no qual trabalha o Santo Padre. Através de todos os instrumentos que temos à disposição aqui, em Roma, e especialistas, os bispos têm a oportunidade de debater, ouvir e conhecer a complexa realidade da gestão das dioceses e de toda a Igreja. Portanto, é também uma ocasião favorável para fazerem comunhão.”
Esses prelados trabalham em territórios muito diferentes. Quais são os pontos centrais e comuns sobre os quais deseja formar os bispos que estão em missão?
Cardeal Filoni: “Este seminário faz uso da contribuição de membros dos dicastérios vaticanos, responsáveis ou especialistas em setores específicos. Tais setores também dizem respeito às Igrejas locais. Portanto, além da parte inicial introdutória sobre o assunto em questão, sempre se prevê um diálogo em que os bispos possam tratar questões um pouco mais específicas. São prelados que vêm dos territórios onde trabalham como bispos e conhecem a realidade: geralmente são todos nativos ou trabalham há muitos anos naquele ambiente. Nesses dois anos de primeira nomeação, tendo experiência de seus territórios, eles podem trocar reciprocamente uma contribuição sobre a experiência que estão fazendo. Mesmo que haja diversidade, esse encontro se torna uma ocasião de melhoramento e formação para todos, Certamente, conhecer as experiências dos outros ajuda os bispos de outras dioceses onde, talvez, existam semelhanças ou diferenças a serem lembradas.”
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