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Sínodo: oportunidade para criar na Igreja um ambiente de família para os jovens

Palavras de D. Joaquim Augusto da Silva Mendes, Bispo Auxiliar de Lisboa, em entrevista ao Vatican News, à margem do Sínodo sobre os jovens, a fé e o discernimento vocacional a decorrer no Vaticano.

Cidade do Vaticano

À pergunta sobre a análise que faz dos trabalhos, e também na perspectiva da conclusão do Sínodo, o Prelado disse estar convencido de que estão a fazer um caminho de conversão do coração, conversão pastoral e missionária, para poderem discernir como se aproximar mais adequadamente dos jovens.

Os dias do Sínodo são uma lição para aprender como acompanhar os jovens e como conduzi-los ao encontro com a Pessoa de Jesus, para poderem evangelizar os seus colegas jovens. Em suma, como envolvê-los na vida e na missão da Igreja e fazê-los sentir parte viva da Igreja, e não um grupo à aparte, frisou D. Joaquim Mendes.

As reflexões e propostas aqui vividas, disse ainda o Bispo português, nos têm ajudado a fazer esta sensibilização para olhar os jovens duma maneira diferente, olhar os jovens como Jesus os olha.

Quanto às expectativas sobre os trabalhos sinodais D. Joaquim sugere uma atitude realista: temos de incarnar, operacionalizar e traduzir tudo na prática, para depois contagiarmos os outros por esta solicitude pastoral em relação aos jovens.

Será depois no quotidiano, na vida concreta, e na Igreja localizada, onde os jovens se encontram, ou seja, nas Paróquias e nas Comunidades, que estas propostas e reflexões devem chegar e incarnar. A nós, Padres Sinodais, cabe-nos um pouco ser porta-vozes, promotores e contagiadores dos outros da importância deste caminho sinodal que foi feito. E fazer com que isto se torne emcaminho pastoral.

Por último, D. Joaquim Mendes considera que as comunidades cristãs e paróquias devem oferecer aos jovens um verdadeiro ambiente de família, “porque em muitos jovens há um grande sentido de orfandade”. Esta é uma oportunidade para criarmos nas nossas Comunidades um ambiente de família que ofereça aos jovens uma proposta viva do Evangelho incarnado de fraternidade cristã, e as nossas Paróquias são chamadas a ser profecia de fraternidade, e família onde o jovem se sente acolhido e protagonista na construção da Igreja – ressaltou o Prelado.

Ouça a entrevista!

 

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20 outubro 2018, 11:11