“Amazônia: Casa Comum” é oportunidade de encontro com a América Latina
Andressa Collet – Cidade do Vaticano
A afirmação é de Pe. Michael Czerny, secretário especial do Sínodo para a Amazônia, em coletiva de imprensa na última sexta-feira (20). O encontro era de apresentação do projeto internacional “Amazônia: Casa Comum” que pretende aprofundar as temáticas que serão debatidas pelos padres sinodais. A iniciativa também dará voz aos indígenas, já que vai trazer dezenas de representantes dos povos amazônicos para a Itália.
“A Casa Comum é uma presença, uma representação, uma oportunidade de encontro com a realidade da América Latina”, acrescentou ainda Pe. Michael. O cardeal Pedro Barreto Jimeno, vice-presidente da Repam (Rede Eclesial Pan-Amazônica), em videoconferência, reforçou e ampliou esse contexto sinodal, ao afirmar que “a Amazônia não é importante só para os países da América Latina, mas para toda a humanidade. É importante não só pelo oxigênio que fornece ao planeta, mas também para as pessoas e as culturas presentes, às vezes escravizadas e sem dignidade. Os povos indígenas têm a sabedoria de ensinar, por isso são mestres”.
A Tenda da Amazônia
E cerca de 50 líderes indígenas estarão na Itália para trazer as suas experiências de vida, de fé e de luta através do Amazônia: Casa Comum, iniciativa que será realizada principalmente na Igreja Santa Maria na Via della Conciliazione, que dá acesso ao Vaticano, e onde inclusive será erguida simbolicamente a “Tenda da Amazônia”.
Entre os principais eventos e de forte espiritualidade, destaque para a Vigília de Oração em 5 de outubro, que vai abrir oficialmente o projeto, e a peregrinação que vai reunir padres sinodais e líderes indígenas pelas estradas de Roma na manhã de 19 de outubro, em memória de mártires, homens e mulheres que foram mortos por defender a Casa Comum. O programa já está disponível no site oficial: www.amazonia-casa-comun.org.
O Pe. Ramundo Massimo, missionário comboniano, natural da Itália, mas há 20 anos morando no Brasil, 13 deles trabalhando no Amazonas, acredita no processo sinodal e na força da evangelização.
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