Relatório da AIS sobre a liberdade religiosa no mundo será apresentado em abril
Vatican News
A décima quinta edição do “Relatório sobre a liberdade religiosa no mundo” da Ajuda à Igreja que Sofre, que será apresentado paralelamente em 20 de abril, às 11 horas (horário europeu), em Roma, Paris e Madri, terá duas novidades.
As nações serão classificadas em um mapa de acordo com os níveis de discriminação e perseguição religiosa e 6 análises regionais agruparão os 196 países do mundo por área geográfica, com conclusões sobre o respeito ou a violação da liberdade religiosa.
A outra novidade, relata o portal da fundação de direito pontifício, é a inclusão de uma nova categoria de países denominada "em observação", que compreende aqueles Estados em que a liberdade religiosa está ameaçada.
Os autores do “Relatório sobre a liberdade religiosa no mundo 2021” são, no total, 30. Trata-se de especialistas, grupos de pesquisa de universidades e centros de estudos de diversos continentes que analisaram cada nação nos últimos dois anos, segundo parâmetros objetivos e uma metodologia muito precisa.
O Relatório, único estudo realizado por uma instituição católica que analisa a aplicação ou respeito à liberdade religiosa em todos os países do mundo, e entre outras coisas disponível em seis línguas, é publicado desde 1999 e apresentado a cada dois anos nos 23 escritórios da Fundação de direito pontifício espalhados pelos cinco continentes.
Por meio da publicação, a Ajuda à Igreja que Sofre deseja sublinhar a importância da liberdade religiosa como um direito fundamental e alertar contra o seu grave declínio em muitas áreas geográficas, sendo a religião um motivo de discriminação, marginalização e perseguição para milhões de pessoas de todas as crenças.
Com seu relatório, a ACS deseja sensibilizar a opinião pública sobre a necessidade de proteger a defesa a liberdade religiosa. Para a apresentação do Relatório, vários eventos estão programados em São Paulo, Londres, Berlim, Manila e Toronto, mas, devido à pandemia, a maior parte será on-line.
Vatican News Service - TC
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