João Paulo II e a Igreja na União Soviética
A parábola da União das Repúblicas Socialistas Soviéticas foi encerrada há trinta anos com o Acordo de Belaveža (Pacto de Belaveja), de 8 de dezembro de 1991, abrindo uma nova era.
Nas quinze Repúblicas que surgiram desde sua dissolução - Estônia, Letônia, Lituânia, Belarus, Ucrânia, Moldávia, Geórgia, Armênia, Azerbaijão, Cazaquistão, Uzbequistão, Turcomenistão, Quirguistão, Tadjiquistão e Federação Russa - a Igreja Católica em seus três ritos (latino, greco-católico, armênio) esteve à beira da aniquilação.
A história virava página em meio ao pontificado de João Paulo II (1978-2005), que promoveu um caminho de renascimento católico nesses países também graças às suas Viagens Apostólicas, cinco das quais nas ex-Repúblicas soviéticas: Repúblicas Bálticas (1993) , Geórgia (1999), Ucrânia (2001), Cazaquistão e Armênia (2001), Azerbaijão (2002).
Após o livro sobre João Paulo II e as Igrejas na Europa Centro-Oriental, a série História da Igreja na Europa Centro-Oriental - editada pelo prof. Jan Mikrut, professor catedrático da Faculdade de História e Patrimônio Cultural da Igreja da Pontifícia Universidade Gregoriana - amplia ainda mais o olhar para o Leste.
O livro João Paulo II e a Igreja Católica na União Soviética e nos países que surgiram de sua dissolução. No centenário do nascimento de Karol Wojtyla (Gabrielli Editore, 2021, pp. 1212) será apresentado em um webinar em 18 de junho de 2021, às 17h (horário de Roma). O evento é aberto ao público com inscrição obrigatória no site www.unigre.it.
Depois das saudações do reitor da Pontifícia Universidade Gregoriana, padre Nuno da Silva Gonçalves SI, do prefeito da Congregação para as Igrejas Orientais, cardeal Leonardo Sandri, do arcebispo emérito de Kaunas, cardeal Sigitas Tamkevičius, tomará a palavra o arcebispo metropolitano Ioann (Roshchin) da Igreja Ortodoxa do Patriarcado de Moscou, bem como o curador, Prof. Jan Mikrut, moderado pela jornalista Angela Ambrogetti (diretora da ACI Stampa).
Graças à contribuição de testemunhas diretas e autores de língua materna que puderam estudar a literatura e as fontes dos países em questão, os quarenta e cinco ensaios do volume oferecem um quadro de referência para explorar um tema complexo e fascinante.
Com informações da Pontificia Università Gregoriana
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