“Nós”, não “eles”: a deficiência na vida da Igreja
Vatican News
O sacerdote australiano Glyn desmente a ideia, ainda tão prevalente, de que a deficiência é uma falha, e afirma: “Os nossos limites não são desgraças ou castigos, mas parte do segredo da nossa condição de seres humanos que partilham, à sua maneira, da imagem de Deus e edificam juntos o Corpo de Cristo.” É nessa perspectiva que, falando de deficiência na vida da Igreja, é possível dizer – finalmente! – “nós”, e não “eles”.
As parolas de Glyn demonstram a importância que tem a reflexão dos cristãos que vivem em primeira pessoal essas condições para dar lugar uma abordagem diferente da deficiência, tanto a nível teológico como pastoral. Ajudam-nos, igualmente, a não considerar os que vivem uma deficiência somente como destinatários passivos da atenção da Igreja, mas a descobrir uma vocação comum a todos os fiéis batizados. “Não somos chamados à perfeição como indivíduos. Não! Todos nós somos chamados a partilhar da natureza limitada e vulnerável da qual cremos que Cristo veio partilhar conosco.”
O jesuíta tratou do mesmo tema numa edição da revista italiana La Civiltà Cattolica (disponível em: https://www.laciviltacattolica.it/articolo/noi-non-loro-la-disabilita-nella-chiesa/) e em muitos outros ensaios.
#IamChurch é uma iniciativa do Dicastério para os Leigos, a Família e a Vida, no âmbito do Ano “Família Amoris Laetitia”. É uma viagem através cinco vídeos, à descoberta de pessoas tantas vezes vítimas da cultura do descarte, que testemunham de uma humanidade sorridente e nem um pouco vitimista: o rosto atraente da Igreja. Homens e mulheres, leigos e consagrados, teólogos ou simples fiéis, que mostram a complexidade e a riqueza do mundo da deficiência.
Obrigado por ter lido este artigo. Se quiser se manter atualizado, assine a nossa newsletter clicando aqui e se inscreva no nosso canal do WhatsApp acessando aqui