Ucrânia, Parolin: é uma guerra cruel, deve ser detida
Tiziana Campisi – Vatican News
A Santa Sé está disposta a fazer tudo para deter a guerra, o conflito deve ser interrompido, há sempre uma solução: é que voltou a repetir o cardeal secretário de Estado Pietro Parolin a propósito da situação na Ucrânia, à margem de seu discurso na manhã desta quinta-feira na Fraterna Domus de Sacrofano, na apresentação da "Cátedra de boas-vindas", que será ativada na Pontifícia Universidade Lateranense. O cardeal reafirmou o papel de mediação da Santa Sé, mas deixou claro que a intenção não é interferir nas outras tentativas em andamento. Ele reiterou que tudo deve ser feito para deter a guerra, que não parece estar terminando e, em vez disso, está mostrando uma face cada vez mais cruel, como demonstrou o bombardeio do hospital pediátrico em Mariupol.
Para o cardeal Parolin, é essencial deter a guerra e iniciar negociações para encontrar soluções. Isto é possível se houver boa vontade das partes e a disponibilidade a fazer compromissos se se deseja realmente alcançar a paz.
Palavras de ontem
Ontem, quarta-feira, à margem de uma conferência em Roma, o secretário de Estado também falou do ataque aéreo russo que destruiu o hospital em Mariupol, provocando vítimas, a maternidade e pediatria, descrevendo o ataque como inaceitável. O cardeal disse que o espaço para negociações é limitado, mas que ele espera uma posição negociada. E referindo-se ao telefonema que teve anteontem com o ministro das Relações Exteriores russo Sergei Lavrov, Parolin disse que a conversa não tinha dado nenhuma garantia e que não tinha havido nenhuma certeza sobre os corredores humanitários.
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