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Proximidade do Papa às vítimas de ataque na Alemanha

O ataque ocorreu na noite de quarta-feira em dois bares frequentados pela comunidade turca. Onze é o número total de vítimas, incluindo o atentador e sua mãe, de 72 anos.

Jackson Erpen - Cidade do Vaticano

Em telegrama enviado ao Bispo de Fulda, Dom Michael Gerber, o Santo Padre expressou seu pesar pelo “terrível ato de violência” ocorrido em Hanau (Alemanha), que "provocou a morte de pessoas inocentes”.

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“O Papa Francisco - diz o telegrama assinado pelo cardeal Pietro Parolin - ficou muito tocado ao tomar conhecimento do terrível ato de violência em Hanau, que provocou a morte de pessoas inocentes. Sua Santidade manifesta sua participação no luto dos familiares, assegurando proximidade com sua dor”, e em sua oração, “confia os mortos à misericórdia de Deus e implora a Cristo, Senhor da vida, para que os enlutados encontrem consolação e confiança, e sejam acompanhados pela Bênção e pela paz de Deus.

 

O ataque ocorreu na noite de quarta-feira, quando um alemão de 43 anos entrou em dois bares em bairros diferentes, frequentados pela comunidade turca em Hanau (96 mil habitantes), distante cerca de 20 km de Frankfurt, e começou a atirar. Entre as 11 vítimas,  há também cidadãos de origem curda e uma mulher. A polícia suspeita que pós o massacre, já em sua casa,  ele tenha disparado contra sua mãe de 72 anos e depois se suicidado. 

A promotoria alemã antiterrorismo confirmou a motivação xenófoba do ataque, que ainda é definido como um "suposto ato terrorista". O assassino é Tobias Rathien, extremista de direita, que em um vídeo fala da necessidade de aniquilar "povos e grupos étnicos que não podemos mais expulsar da Alemanha". A polícia encontrou armas e munições em sua casa e no carro usado nos ataques.

Na última semana, a polícia federal alemã prendeu 12 homens com idades entre 20 e 60 anos em seis diferentes estados. Eles são suspeitos de fazer parte de uma organização terrorista de extrema-direita com planos de ataques contra mesquitas, centros de acolhimento de refugiados e escolas em bairros de maioria muçulmana.

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21 fevereiro 2020, 13:28